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Agroextrativismo (Agro-Extractivism).

Agroextrativismo (Agro-Extractivism)

O agroextrativismo oferece alternativa de exploração econômica sustentável de com capacidade de integrar e comprometer a comunidade local com a preservação da fauna e da flora do Cerrado. Nessa perspectiva, foi iniciada em março de 2010 a implantação do projeto de agroextrativismo no entorno do Parque do Capetinga.

Primeira etapa consistiu num Levantamento Ecológico Rápido em uma área de 60 hectares próximo ao Projeto de Assentamento Mingau. Assinado pelas engenheiras florestais Elisa Meirelles e Viviane Evangelista, pelo ornitólogo Tarcísio Abreu e o estudante de Engenharia Florestal Felipe Casella.

“Foram identificadas 52 espécies, pertencentes a 34 famílias botânicas.

Dente elas destacam-se espécies alimentícias como cajuzinho, araçá, assa-peixe, mama-cadela, jatobá, pequi, mangaba, murici, curriola, jenipapo, lobeira e ingá; espécies medicinais como barbatimão, pau-santo, sucupira, copaíba, faveira; espécies potenciais para recuperação de áreas degradadas como pinha do brejo e copaíba.

As espécies alimentícias como pequi, cajuzinho, curriola, jenipapo, jatobá e mangaba estão sendo utilizadas para fabricação de sorvetes, sucos, pães, bolos, geléias, compotas e outros.

A comercialização desses produtos vem crescendo principalmente nos mercados de Goiânia e Brasília.”

E recomendaram: “Existe grande potencial para utilização de plantas medicinais, principalmente arbustivas e plantas utilizadas para artesanato, como folhas da carne de vaca e flores do Cerrado. Recomenda-se o plantio de espécies nativas para enriquecimento da área, de preferência com espécies enxertadas para resultados de coleta mais rápida ao terceiro ano”.

O passo seguinte foi contratar projeto de implantação, executado pelo técnico da Emater Masolene Sales Dias. Entre 2010 e 2011 foram plantadas 4.926 plantas de espécies nativas do cerrado. Em 2012 estão sendo plantadas mais 6 mil plantas.


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