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Fauna e Flora.

Fauna e Flora

FLORA
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Entre as plantas raras que ocorrem na RPPN Parque Capetinga, destaca-se o Maracujá-anão (Passiflora clathrata) que, segundo Durigan et al. (2004), trata-se de uma espécie muito rara, estando na lista oficial das espécies ameaçadas do Estado de São Paulo (D.O.E. de 10/03/1998) na categoria “presumivelmente extinta”. É uma planta herbácea de até 30cm que ocorre nos campos sujos e cerrado ralo da RPPN Parque Capetinga.

Foram observadas, até o momento, 124 espécies, agrupadas em 90 gêneros e 49 famílias. Do total das 124 espécies, 90 (71,4%) foram identificadas no nível específico, 35 (28,2%) no nível genérico e 1 espécies apenas no nível de família.

Leguminosae com 17 espécies, seguida de Rubiaceae, Euphorbiaceae e Cyperaceae com 07, Vochysiaceae com 06 e Clusiaceae com 05 foram as famílias que mais se destacaram em número de espécies. Vinte e seis famílias (30%) foram representadas por apenas uma espécie. As famílias com maior número de gêneros foram Leguminosae (13), seguida de Rubiaceae (5), Bignoniaceae (4) e Cyperaceae (4). Vinte e nove famílias (58%) apresentaram apenas um gênero. Do total de 90 gêneros identificados, 64 (71%) apresentaram apenas uma espécie.

Das 124 espécies observadas na RPPN Parque Capetinga, no presente estudo, 39 (31,4%) são ervas, 31(25,0%) arbustos, 22 (17,7%) árvores, 16 (12,9%) subarbustos, 15 (12,1%) arvoretas e três (2,4%) trepadeiras. Ou seja, uma primeira análise indica que para cada espécie de árvore (incluindo as arvoretas), há 2,4 espécies não arbóreas na RPPN.

A RPPN Parque Capetinga, assim como o restante da propriedade, abriga elevado número de plantas úteis. Entre as medicinais podemos destacar algumas de extraordinário valor, tais como: Copaíba; Paratudo; Guaçatonga, aroeirinha, apiá; Ipê – Tabebuia sp.; Japecanga

FAUNA

FAUNA

No total foram registradas 51 espécies de mamíferos para a área de influência da RPPN Parque Capetinga e entorno, entre capturas, observações diretas e indiretas, informações e bibliografia, representando nove ordens e 21 famílias. O grupo dos pequenos mamíferos, isto é, roedores (com menos de dois quilos), marsupiais e quirópteros, totalizaram 31 espécies, o que representa 53% da mastofauna da RPPN.

Do total de espécies registradas (51), seis encontram-se na lista dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção (MMA, 2003), o que corresponde a 12% das espécies registradas para a área e 9% do total de mamíferos brasileiros ameaçados (69), tabela 1, em anexo. As espécies brasileiras ameaçadas de extinção registradas no estudo foram: o lobo-guará – Chrysocyon brachyurus, a jaguatirica – Leopardus pardalis, o gato-do-mato-pequeno – Leopardus tigrinus, a suçuarana – Puma concolor, o tatu-canastra – Priodontes maximus e o tamanduá-bandeira – Myrmecophaga tridactyla.

Algumas espécies podem ser consideradas como raras, por apresentar-se naturalmente em baixas densidades ou atualmente encontram-se pouco abundantes. Nesta categoria foram consideradas treze espécies: a anta – Tapirus terrestris, o tamanduá-mirim – Tamandua tetradactyla, o bugio – Alouatta caraya, a lontra – Lontra longicaudis, a Irara – Eira barbara, o jaguarundi – Herpailurus yaguarondi, a paca – Agouti paca, o caititu – Pecari tajacu, a catita – Thylamys karimii e os ratos silvestres – Oryzomys concolor, Clyomys laticeps e Oxymycterus sp, além de um morcego da família phillostomidae ainda não identificado. Pequenos mamíferos não voadores

No total foram consideradas dezesseis espécies de pequenos mamíferos não voadores, sendo dez de roedores: Rhipidomys mastacalis, Oryzomys subflavus, Oryzomys concolor, Bolomys lasiurus, Oxymycterus sp, Proechimys sp, Clyomys laticeps, Cavia aperea, Calomys sp e Thrichomys apereoides. Cinco de marsupiais: Micoureus demerarae, Monodelphis domestica, Thylamys karimii, Gracilinanus agilis e Didelphis albiventris, senda as duas últimas consideradas através de informações e uma espécie de coelho: o tapiti – Sylvilagus brasiliensis.

Grandes e médios mamíferos No total foram registradas 24 espécies de grandes e médios mamíferos para a área de estudo. – Avistamentos (observação direta)

Com um esforço de aproximadamente 12 horas de deslocamento na estrada da sede até a cachoeira e no entorno da Fazenda, sendo seis horas de rondas noturnas, foram avistado quatro indivíduos (juntos) do cachorro do mato – Cerdocyon thous, uma jaritataca – Conepatus semistriatus e dois indivíduos de tatu-galinha – Dasypus septemcinctus ( mãe – morta e filhote).

Também foi registrada a carcaça (crânio) de uma suçuarana – Puma concolor, fêmea grávida (dois filhotes), abatido por vizinhos e de um tatu-galinha – Dasypus septemcinctus capturado por cachorros da Fazenda – Rastros (observação indireta)

Durante o estudo foram registradas as seguintes espécies: tatu-peba – Euphractus sexcinctus, tatu-canastra – Priodontes maximus, e tatu-galinha – Dasypus spp. (toca), Suçuarana – Puma concolor (crâneo), lobo-guará. – Chrysocyon brachyurus (pegada e fezes), anta – Tapirus terrestris (pegada), veado catingueiro – Mazama gouazoupira (pegada), capivara – Hydrochaeris hydrochaeris (fezes).

Informação Por meio de entrevistas foram citadas as seguintes espécies: tatupeba – Euphractus sexcinctus, tatu-galinha – Dasypus novemcinctus, tamanduá-bandeira – Myrmecophaga tridactyla, tamanduá-mirim – Tamandua tetradactyla, bugio – Alouatta caraya, macaco-prego – Cebus apella, cachorro-do-mato – Cerdocyon thous, lobo-guará.- Chrysocyon brachyurus, jaguarundi – Herpailurus yaguarondi, anta – Tapirus terrestris, veado-mateiro – Mazama gouazoupira, paca – Agouti paca, cutia – Dasyprocta sp, entre outros.


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